Gestão de Elinaldo deixa saúde de Camaçari em colapso; Prefeito Luiz Caetano promete reverter cenário
A Secretaria de Saúde de Camaçari (Sesau) enfrenta uma crise sem precedentes. Relatórios divulgados após o início da gestão do prefeito Luiz Caetano indicam um colapso generalizado na infraestrutura e nos serviços de saúde pública, atribuído à gestão anterior, liderada por Antônio Elinaldo (União Brasil). O levantamento revelou condições precárias que impactam diretamente a população, em especial os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
Entre as situações mais graves está o abandono das ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Os veículos, fundamentais para emergências, estão sem condições de uso, acumulando danos por falta de manutenção. Um servidor municipal, que preferiu não se identificar, destacou: “Essas ambulâncias poderiam estar transportando pacientes e salvando vidas, mas foram transformadas em sucata pela negligência”.
A precariedade se estende às unidades de saúde, onde a falta de manutenção interna resultou em problemas críticos, como a falta de água e a inutilização de equipamentos essenciais. Mobiliários danificados, estruturas comprometidas e a ausência de itens indispensáveis são recorrentes. Segundo outro servidor, “trabalhar nessas condições é desumano. É impossível oferecer atendimento de qualidade em um cenário tão degradado”.
A carência de computadores é outro obstáculo significativo. O número reduzido de equipamentos afeta tarefas básicas, como agendamento de consultas e controle de prontuários. Para agravar a situação, a inexistência de contratos de manutenção vigentes impede soluções rápidas para os problemas.
Luiz Caetano, ao assumir o cargo, anunciou a implementação de medidas emergenciais para reverter o quadro.
“A saúde de Camaçari foi abandonada, mas não vamos medir esforços para reconstruí-la. Essas ambulâncias serão recuperadas, as unidades receberão a manutenção necessária e a população voltará a ter atendimento digno”, afirmou o prefeito.
A administração também prometeu realizar auditorias detalhadas, estabelecer contratos de manutenção para equipamentos e veículos, e investir em capacitação profissional. Essas ações fazem parte de um plano para restabelecer a qualidade do serviço e garantir que a população tenha acesso aos atendimentos de que necessita.
Enquanto as mudanças não se concretizam, os moradores enfrentam filas longas e condições precárias. Profissionais de saúde, por sua vez, lidam com a pressão de trabalhar em um sistema debilitado. A situação é um retrato da importância de uma gestão pública eficaz e comprometida com o bem-estar da população.
Fonte: Jornal Grande Bahia